terça-feira, 3 de março de 2009

O TAPECEIRO DAS SEMANAS... DOS DIAS NOSSOS.


Ola amigos e amigas...



Quero aproveitar esse momento de frustração misturado ao êxtase das novas chances e escrever um pouco sobre algo desse nível.




Existe uma música que tem me feito calar quando ouço.


Tapeceiro, grande artista,

Vai fazendo seu trabalho Incansável,

paciente no seu tear


Tapeceiro, não se engana

Sabe o fim desde o começo,

Traça voltas, mil desvios sem perder o fio


Minha vida é obra de tapeçaria,

É tecida de cores alegres e vivas,

Que fazem contraste no meio das cores

Nubladas e tristes


Se você olha do avesso,

Nem imagina o desfecho

No fim das contas, tudo se explica,

Tudo se encaixa, tudo coopera pro meu bem


Quando se vê pelo lado certo,

Muda-se logo a expressão do rosto,

Obra de arte pra Honra e Glória do Tapeceiro




Me fez lembrar daquela passagem na trajetória do persistente JÓ, que diz que quando ele orava pelos seus amigos sua sorte foi mudada. As vezes lemos essas coisas obrigando que se torne verdade em nossa existência, mas não esta escrito em lugar algum que isso é um mandamento, que vai ocorrer quem de modo proceder. Aconteceu a Jó, e pelo que me consta, à mais ninguém.


Não quero trazer uma conotação pessimista, mas evocar o equilíbrio entre a frustração das tentativas de sucesseder-se em cima de teorias, dos eventos alheios, ainda que estes, um dia foi considerado por fato sobre a vida de nosso próximo.


Percebo que a fé das pessoas tornam seus sofrimentos menos dolorosos, ao menos parece. Mas a fé cega tras aquela alusão de um bom negócio, um aparelho eletro-doméstico que se compra a prestação e que parece trazer alguma vantagem, por ser baixa sua mensalidade, entretanto trás um juros abissal no fim das contas.


E pensando no fim das contas, agindo assim anulamos o que poderia ser uma verdade libertadora em nós. "Melhor é o fim das coisas do que seu inicio" Ecle 7:8.


Escrevo essas coisas hoje, porque meu coração voltou a bater para novos rumos, reativando antigos planos, pontos desse tapete que no seu "inicio" parece tão complicado, mas que começa a fazer sentido à medida que deixo O tapeceiro trabalhar em paz. E procurando o olhar do avesso, enxergando o desfecho, mesmo não buscando aquela explicação, tenho a senssação que tudo tem cooperado para meu bem.


Hoje depois de despejar alguns baldes de suor, compartilhei uma palavra com os amigos da faculdade la na "igrejinha". Amo tremer com isso, suei frio mais uma vez, uma prova fundável de que não me considero por experiente. Mesmo sendo isso mais uma vaidade de minha existência. Enfim, ouvimos sobre a parábola do semeador, aquela em que ele plantou mas eis que um inimigo seu semeou joio no meio e por um momento condiciou à ruína toda plantação.


Entretanto salientei que o maior perigo foi seguir os conselhos de seus amigos, seus cooperadores, aquela revolta de PNL sabe? "COMEÇA TUDO DE NOVO!" - "COMO PODE ACONTECER ISSO? VOCE É TÃO PRECISO EM SUAS APLICAÇÕES, EM SUAS PAIXÕES, EM SUAS COMPRAS, SUA ADMINISTRAÇÃO..."


A RESPONSABILIDADE de gerir seus próprios rumos é uma dádiva de Deus. Estamos inseridos num sistema que nos cobra por aquilo que ja nos julgam saber. Antes eu não sabia a diferença dos sinais de trânsito, hoje sou obrigado a saber, eles ministraram um curso para mim, não me impede de tomar multas "risos".


Sobretudo, enfatizo a importância de dicernir quem é o TAPACEIRO quem é o TAPETE. Isso ja foi nos ensinado, isso É NOS COBRADO. E justamente cobrado. Que no fim das contas o encaixe das peças, dos pontos, antes que enchemos a sala de tapetes inacabados, antes que NOS TORNEMOS TAPETES DIFÍCEIS DE TECER.




Musica; O Tapeceiro
João Alexandre
Composição: Stênio Március




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